Essa frase acomodou-se da minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.
As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!
"Nós somos a soma das nossas decisões"
ResponderExcluir-Literalmente somos isso mesmo, embora errando mais q acertando. Já pensou quantas vezes tomou decisões erradas? quantas vezes se decepcionou com aquele namoradinho inconsequente? Quantas vezes agiu por impulso ou ira e fez tudo errado? Na verdade acho mais fácil lembrar dos erros q dos acertos, são eles q nos fazem levantar a cabeça e dizer:-"Agora vai dar certo!" (mesmo q se fruste de novo),mas estamos sempre errando pra tentar acertar e quando acertamos em alguma coisa, ficamos a pensar:-Até q enfim acertei, nem acredito...rsss
Adorei o post garotas. Prossigam sempre em tentar acertar e sejam felizes, não baixem a cabeça diante dos fracassos, lembre-se são eles q vão te dar vitórias. bj0s no coração de vcs!
Sim Cláudia, realmente! Obrigado por gostar da nossa postagem, bom saber que estamos fazendo um bom trabalho.
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